Estudo de alterações epigenéticas como biomarcadores no diagnóstico não invasivo do câncer colorretal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Tiago Donizetti da [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=1810190
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48708
Resumo: Objetivo: Analisar a metilação do DNA em 24 genes selecionando 5 candidatos a biomarcadores para uso diagnóstico não invasivo em câncer colorretal (CCR) comparando as alterações epigenéticas encontradas no tecido tumoral com as do tecido normal do cólon bem como o DNA livre circulante (FDNA) do sangue, avaliando o potencial destes marcadores na detecção do CCR. Métodos: O perfil de metilação dos 24 genes candidatos foi realizado utilizando o ensaio Methyl-ProfilerTM PCR Array System (SABiosciences); na segunda fase do estudo foi utilizado a técnica de HRM (High Resolution Melting) para os 5 genes selecionados. Resultados: Os 5 genes selecionados na primeira fase do estudo foram APC, DKK2, SFRP5, MLH1 e RUNX3. Entre os 68 indivíduos do grupo controle 42 eram mulheres e (DP) a média de idade foi de 59,9 anos (13,4). Entre os 46 indivíduos com CCR, 25 eram mulheres e a média de idade foi de 64,6 anos (13,6). No grupo caso 28 pacientes tinham tumor localizado no cólon (60,8%) e 18 pacientes com câncer retal (39,2%). De acordo com a classificação TNM, 2 pacientes (4,3%) eram estádio I, 20 pacientes (43,4%) eram estádio II, 18 pacientes (39,1%) eram estádio III, e 2 pacientes (4,3%) estágio IV. Os genes APC, DKK2 e SFRP5 mostraram perfil de metilação mais frequentes no grupo caso (p<0,001, p <0,001 e p<0,001). Os genes RUNX3 e MLH1, não apresentaram diferenças nos perfis de metilação entre os grupos (p=0,98 e p= 0,08, respectivamente). O perfil de metilação do FDNA do gene APC não mostrou diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p = 1,000), enquanto o FDNA do DKK2 foi mais frequente no grupo caso com p = 0,025. Conclusões: Nossos resultados permitiram concluir o potencial do DKK2, APC e SFRP5 como marcadores epigenéticos para o diagnóstico de CCR no tecido e do DKK2 no plasma. Um possível painel de marcadores epigenéticos pode ser uma ferramenta de rastreio para a detecção de doentes com CCR. Indivíduos com hipermetilação do DNA livre circulante do DKK2 no plasma poderiam ser candidatos a colonoscopia.