Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Anny Cristine de |
Orientador(a): |
Rezende, Adriana Augusto de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54493
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Resumo: |
O efeito da dieta no nível genético materno e infantil tem sido registrado na literatura. Danos ao DNA associados à dieta, como a presença de micronúcleos (MN), podem estar relacionados a um risco aumentado de desenvolver doenças crônicas, como o câncer. Há uma preocupação particular com esses danos durante a gravidez, pois podem afetar o recém-nascido (RN). Assim, esta revisão pretende resumir as evidências primárias do impacto da dieta na frequência de MN na população materno-infantil. Esta revisão foi registrada no International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO) sob número de registro: CRD42022302401. Para a elaboração, foram consideradas as diretrizes de Itens de Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses Protocol (PRISMA-P). Foram utilizadas as bases de dados PubMed, Embase, Web of Science, Scopus, Science direct para pesquisar estudos observacionais. O Google acadêmico e a busca manual foram necessários para realizar a pesquisa em “literatura cinzenta”. Os critérios de inclusão foram estudos observacionais que avaliaram a dieta consumida por gestantes (sem restrição de idade cronológica e gestacional) utilizando um questionário de frequência de consumo alimentar (QFA) e investigaram a frequência de MN nessas mulheres e em seus recém-nascidos. Não foram aplicadas restrições quanto ao ano de publicação e idioma. A análise e extração de dados foi realizada por três revisores de forma independente. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada com a Escala de Newcastle-Otawa (NOS). Foi verificado a co-ocorrência dos termos incluídos nos artigos e foi realizado uma síntese para os principais achados dos selecionados. A estratégia de busca recuperou 4558 registros. Destes, 13 foram lidos na integra e 5 foram incluídos na revisão. A maioria dos estudos foram do tipo coorte (n= 4) e foram realizados na região europeia. Foram avaliadas no total, 875 gestantes e 238 recém-nascidos. Apesar de evidências insuficientes para constatar que a dieta altera a frequência de MN, os estudos incluídos encontraram possíveis efeitos diante do consumo de carne vermelha frita e carnes processadas e o consumo adequado de vegetais e gorduras polinsaturadas. Pesquisas futuras são necessárias para que possamos entender a os efeitos da dieta sob a estabilidade genética e dispor de evidências que auxiliem no planejamento de políticas públicas em alimentação e nutrição ou reforcem padrões dietéticos protetivos para esta e as próximas gerações. |