Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Souza, Francisco Emilio Simplicio de |
Orientador(a): |
Cabral, Breno Guilherme de Araujo Tinoco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22825
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Resumo: |
Tempo de reação é uma das capacidades cognitivas que o atleta necessita na sua prática do esporte, uma vez que o preparo físico e técnico estará também associado a o quanto antes ele consegue tomar a decisão ao receber o estímulo. No entanto, o processo de formação de esportistas em demasiado busca estimular as capacidades condicionais e técnicas sem associação com a tomada de decisão. Além disso, o desenvolvimento biológico em vários estudos vem apresentando vantagens aos mais avançados naquele momento em relação aos atrasados. Poucas investigações fazem a relação da capacidade cognitiva com o crescimento e a maturação e com as capacidades condicionais. Objetivo: Analisar a influência da maturação e idade óssea no tempo de reação. Metodologia: Estudo caracterizado como descritivo e tipologia transversal. Realizado em dois clubes de iniciação esportiva da cidade de Natal/RN. A amostra foi composta por 104 indivíduos, sendo 71 meninos e 33 meninas. As etapas da pesquisa foram as seguintes: Assinatura do termo de consentimento do clube para realização da pesquisa; assinatura do termo de consentimento dos responsáveis dos alunos para realização da pesquisa; explicação aos jovens esportistas sobre os objetivos e procedimentos da pesquisa; aferição de dobra e perimetria; realização do teste de stroop - testinpacs; realização do teste de velocidade de membros inferiores, com o teste de 20 metros, em seguida o teste de golpeio de placas para verificar a velocidade de membros superiores dos indivíduos e finalizando com o teste “T” para analise da agilidade. Para analise estatística, utilizou o programa SPSS, versão 20.0 para correlação, utilizando o teste de Pearson, adotou como significância p<0,01 e p<0,05. Após a correlação foi realizada uma regressão linear individual para verificar o comportamento da variável dependente em relação às outras. Resultados: No teste de correlação de Pearson, com o p<0,01 apresentou correlações entre o tempo de reação e a idade óssea (-,354) e com a maturação (-,312), na correlação com p<0,05 houve correlação com a idade cronológica (-,212). O tempo de reação não apresentou correlações com as capacidades condicionais. A idade com p<0,05 apresentou correlação com a velocidade de membros inferiores (-,242) e a maturação correlacionou-se com a agilidade com p<0,05 com o resultado, (,243). Na regressão linear individual, o tempo de reação como variável dependente e o p<0,01, teve a maior significância com a idade óssea (,000) e com a maturação apresentando o valor (,001), com o p<0,05 apresentou relação com a idade cronológica com resultado (,031). Conclusão: Nessa amostra, foi identificado que os indivíduos com estágios maturacionais mais acelerados e com maior idade óssea, apresentaram um menor tempo de reação. |