Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Viviana Maura dos |
Orientador(a): |
Carvalho, Ricardo José Matos de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24982
|
Resumo: |
As organizações, as comunidades e as cidades lidam com situações rotineiras, não rotineiras, imprevisíveis e com graus variados de complexidade. Muitas vezes, estes sistemas sociotécnicos não conhecem suas capacidades necessárias e/ou não as desenvolveram suficientemente para enfrentar tais situações de forma resiliente. É importante que os sistemas sociotécnicos, em especial, aqueles que lidam com incertezas e imprevistos, como é o caso dos que lidam com riscos de desastres, avaliem continuamente sua resiliência, para conhecer suas deficiências e reais capacidades e, assim, poder tomar boas decisões e agir. Este trabalho teve como objetivo principal desenvolver um sistema de indicadores para avaliar a resiliência organizacional, com relação à gestão de riscos e desastres, de Órgãos de Proteção e Defesa Civil no Brasil. Para isso, foi desenvolvida uma metodologia dividida em três fases, que foram denominadas de Modelagens. A Modelagem I correspondeu às etapas de revisão da literatura, seleção dos indicadores e classificação dos indicadores de acordo com o modelo teórico desenvolvido. As informações levantadas nesta etapa foram utilizadas para a construção do instrumento de coleta de dados. A Modelagem II foi denominada de validação multiprofissional, pois os indicadores que compuseram o instrumento de coleta de dados foram validados por gestores e pessoas que ocupavam posições-chaves em órgão de proteção e defesa civil. Assim, foi possível selecionar os indicadores com maior grau de utilização e importância, segundo a percepção desses indivíduos, para compor a versão final do instrumento de mensuração da resiliência organizacional. A Modelagem III correspondeu aos estudos de casos que tiveram como objetivo avaliar, a partir da operacionalização do instrumento validado na etapa anterior, a resiliência organizacional de Órgãos de Proteção e Defesa Civil (OPDC) de cinco cidades brasileiras. Os dados coletados foram analisados e diagnosticados para cada uma das fases do ciclo de gestão em proteção e defesa civil, nas quais estavam classificados os indicadores. Os resultados mostraram que os cinco órgãos avaliados apresentaram diagnósticos diferentes para cada fase. De uma forma geral, o diagnóstico final global de resiliência indicou como órgão mais resiliente o OPDC5, seguido nessa ordem pelos órgãos OPDC1, OPDC2, OPDC3 e OPDC4. Concluiu-se que, o sistema de indicadores desenvolvido neste estudo, possibilita o conhecimento aprofundado dos potenciais e das fragilidades de resiliência dos Órgãos de Proteção e Defesa Civil avaliados, auxiliando-os no processo de tomada de decisão, no planejamento e implementação de programas, diretrizes e ações que contribuam para a redução de riscos e desastres nas cidades em que atuam. Infere-se que, devido a sua adaptabilidade, o sistema de indicadores de resiliência organizacional desenvolvido neste trabalho tenha potencial para a aplicabilidade em diversos Órgãos de Proteção e Defesa Civil do Brasil. |