Resistência natural de madeiras de cinco espécies do bioma Caatinga em ensaio de campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Batista, Felipe Gomes
Orientador(a): Melo, Rafael Rodolfo de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/30014
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a resistência natural de madeiras de cinco espécies nativas da Caatinga em ensaio de campo e correlacionar com as características físicoquímicas. Para a coleta dos dados, foram abatidas três árvores de cada espécie e retirado discos nas posições 0 (base), 25, 50, 75 e 100% da altura comercial do fuste para determinação das propriedades físicas (massa específica básica, teor de umidade e porosidade) e químicas (holocelulose, lignina, extrativos e cinzas). Nas análises biológicas, empregou-se uma tora de aproximadamente 1,20 m obtida da primeira seção de cada árvore. Como padrão de comparação, utilizou-se a madeira de Eucalyptus sp. tratada com CCA. Quanto à realização do ensaio em campo, confeccionou-se 36 amostras (seis por espécie) com dimensões de 50 cm de comprimento e 8 a 12 cm de diâmetro, no qual foram distribuídas em blocos casualizados. As amostras permaneceram enterradas verticalmente em solo até a metade do seu comprimento durante 365 dias, sendo realizadas coletas a cada dois meses. No ensaio avaliou-se à perda de massa, o índice de deterioração (notas), e o índice de susceptibilidade a deterioração (DSI). A durabilidade natural das madeiras da Caatinga apresentaram resultados variados sob os fatores de biodeterioração, nos quais as espécies Auxemma oncocalyx e Aspidosperma pyrifolium foram as mais susceptíveis a deterioração em ação bióticas e/ou abióticas ao longo dos 365 dias de ensaio, enquanto, a Mimosa tenuiflora, Mimosa ophthalmocentra e a Mimosa caesalpiniifolia destacaram-se como altamente resistentes, sendo menos susceptíveis a deterioração. Todas as madeiras apresentaram boa qualidade de acordo com suas propriedades naturais e tecnológicas, podendo assim ser utilizadas para produção de estacas e mourões.