Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Trevisan, Henrique
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Orientador(a): |
Carvalho, Acacio Geraldo de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11208
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Resumo: |
A primeira parte deste trabalho foi conduzida entre agosto de 2004 a agosto de 2005, e teve como objetivo avaliar a influência de dois ambientes, florestal e campo aberto, na durabilidade de toras recém abatidas de cinco espécies florestais: Eucalyptus urophylla Eucalipto (Myrtaceae), Melia azedarach L. Cinamomo (Meliaceae), Lophantera lactescens Ducke, Lanterneira (Malpighiaceae), Pinus elliottii Pinus (Pinaceae), Inga marginata Inga (Mimosaceae), bem como avaliar a ocorrência de coleobrocas e térmitas nas respectivas madeiras e ambientes, através de coletas de sub-amostras de madeira, em tempo determinado, e de coletas dos térmitas ocorrentes, na desmontagem do experimento. Foi registrada a ocorrência de coleobrocas apenas nas toras de Inga marginata e no campo de dentro da mata, sendo as espécies identificadas: Euplatypus parallelus e Teloplatypus ratzeburgi, ambas da família Platypodidae. Registrou-se 56,6 % das toras com a presença de térmitas no campo de dentro da mata, sendo que as espécies ocorrentes foram: Nasutitermes minor, Nasutitermes jaraguae e Heterotermes longiceps. No campo a céu aberto, foi registrado 20% das toras com a presença de térmitas, de uma única espécie ocorrente, Heterotermes longiceps. Para a avaliação da durabilidade natural, adotou-se um sistema de classificação. Os menores índices de comportamento, o que denotam madeiras mais degradadas, para ambos os ambientes, foram registrados nas toras de Eucalipto, sendo 60 para dentro da mata e 70 para fora da mata. A segunda parte deste trabalho teve como objetivo avaliar a influência do intemperismo em propriedades físicas e mecânicas da madeira. Ensaios mecânicos foram realizados com a madeira não intemperizada, para posterior comparação com os valores obtidos dos ensaios realizados nas madeiras procedentes das toras intemperizadas. Reduções significativas da densidade foram observadas apenas nas madeiras expostas no campo de apodrecimento de dentro da mata. A madeira de L. lactescens foi a única que não teve a resistência a compressão e o módulo de elasticidade e ruptura, na flexão estática, alterados após o intemperismo, nos dois ambientes. As maiores reduções no módulo de elasticidade e ruptura, bem como na resistência a compressão, foram registradas na madeira de E. urophylla, nos dois ambientes. A terceira parte deste trabalho teve como objetivo estudar a resistência natural das madeiras, a ação de Coptotermes Gestroi, bem como traçar uma discussão sobre as metodologias que avaliam a resistência da madeira a térmitas e propor um protocolo que contemple o referido estudo, de forma mais adequada, e que possa predizer, de forma mais real, a resistência da madeira quando em serviço. A madeira que mais perdeu massa, frente à ação de C. gestroi foi a de L.lactecens e a que menos perdeu foi a de M. azedarach. A madeira de E. urophilla e L. lactescens foram enquadradas na classe resistente e M. azedarach e I. marginata, como altamente resistente a Coptotermes gestroi no ensaio de livre escolha. O método sugerido, denominado semicampo, demonstrou-se eficiente para avaliação da resistência natural das madeiras e preferência alimentar. |