Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Inácio, Cássio Lázaro Silva |
Orientador(a): |
Ximenes, Maria de Fátima Freire de Melo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21506
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Resumo: |
No Rio Grande do Norte os mais recentes estudos sobre a fauna de mosquitos têm sido realizados em unidades de conservação nos dois domínios morfoclimáticos presentes no estado, a Mata Atlântica e a Caatinga, tais estudos são limitados quanto a sua abrangência geográfica. O sítio Areias, no qual foi realizado o presente trabalho, está localizado no município de Currais Novos-RN, no Seridó potiguar. Em tal região é predominante a Caatinga Hiperxerófila Seridó, conhecida por ser a vegetação mais seca do estado, e está em processo de desertificação. Durante o período chuvoso, a caatinga pode apresentar hábitats propícios para a proliferação de mosquitos, pois é possível o acúmulo de águapermitindo assim o desenvolvimento de mosquitos com hábitos comportamentais e hematofágicos diversos. Tais fatores aliados a escassez de conhecimento da entomofauna de culicídeos na caatinga instigaram a realização deste estudo. Para realização do estudo, foram realizadas coletas mensais de mosquitos adultos, ovos e larvas por meio de dois procedimentos o primeiro com a armadilha Shannon e o segundo com a ovitrampa durante os períodos de março-maio e agosto-outubro dos anos de 2014 e 2015, em três intervalos de horários (17h-18h, 18h-19h e 19h-20h). Foram coletados e identificados 2291 espécimes, apenas na armadilha Shannon, não sendo observado nenhum ovo ou larva nas ovitrampas instaladas. A classificação revelou 14 táxons: Anopheles marajoara; Anopheles argyritarsis; Anopheles braziliensis; Anopheles deaneorum; Aedes lepidus; Aedes scapularis; Aedes taeniorhynchus; Culex coronator; Culex (Cux.) spp.; Haemagogus spegazzinii; Mansonia indubitans; Mansonia wilsoni; Psorophora ferox e Uranotaenia lowii. Além da ocorrência de espécies para o Rio Grande do Norte são mostradas relações ecológicas dos mosquitos na Caatinga potiguar. Tal estudo registrou pela primeira vez no Estado a presença das espécies Culex (Cux.) coronator e Anopheles (Nys.) deaneorum. Vale ressaltar ainda, que, a presença de algumas espécies em áreas rurais pode ter alguma importância quando se considera insetos com capacidade vetorial em áreas próximas aos hospedeiros, o que pode gerar impacto na saúde pública. |