Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ingrid Freitas da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DEMOGRAFIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19626
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Resumo: |
Este estudo teve por objetivo diagnosticar o estado nutricional de crianças menores de 5 anos e idosos no Brasil no ano de 2009, bem como caracterizar este perfil nutricional segundo possíveis diferenciais sociais, demográficos e regionais. Realizou-se um estudo transversal descritivo de base populacional a partir de dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF- 2008/2009) avaliando crianças menores de 5 anos de idade (n=14.569), foco do primeiro artigo, e indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos (n=20.114), no segundo artigo. Para as crianças, o estado nutricional foi classificado segundo os índices Peso-para-idade, Estatura-para-idade e Peso-para-estatura e para os idosos, segundo o Índice de Massa Corporal (IMC). Para verificar a associação entre variáveis sociais e demográficas com o estado nutricional das crianças utilizou-se o teste de associação de Pearson, regressões logísticas e análises de correspondência. As associações entre o estado nutricional dos idosos e as variáveis sociais e demográficas foram testadas a partir do teste de associação de Pearson e de modelos lineares multiníveis. Realizou-se ainda uma análise de comparação das médias de IMC entre as Unidades da Federação a partir de testes de ANOVA e Tukey. Considerou-se o nível de significância de 5% para todos os testes. Os resultados mostraram maiores prevalências de déficit nutricionais em crianças oriundas das regiões Norte e Nordeste, pertencentes às famílias com menores níveis de renda per capita (até ¼ de salário mínimo e de ¼ a ½ salário mínimo) e de cor/raça preta e indígena. Já o sobrepeso demonstrou maior associação às crianças das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, do sexo masculino, residentes no estrato urbano do país, de cor/raça branca e pertencentes às famílias com faixas de renda per capita intermediárias (1/2 a 1 salário mínino e de 1 a 5 salários mínimos). Observaram-se maiores prevalências de déficit ponderal em idosos do sexo masculino, cor/raça amarela e preta, longevos (80 anos e mais), com renda per capita de até ¼ de salário mínimo, com menores níveis de instrução, residentes no estrato rural e nas regiões Nordeste e Centro-Oeste e em idosos que declararam morar sozinhos. Com relação à ocorrência de obesidade, esta se mostrou mais prevalente em idosos do sexo feminino, mais jovens (60 a 69 anos), com as maiores faixas de renda per capita, residentes nas regiões Sul e Sudeste, nos estratos urbanos e naqueles que residiam sozinhos. Sugere-se a continuidade do monitoramento e do estudo dos condicionantes do estado nutricional de crianças e idosos visando estabelecer estratégias de intervenção adequadas e específicas aos grupos populacionais mais vulneráveis ao risco nutricional |