Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Melo, Silvia Pereira da Silva de Carvalho |
Orientador(a): |
Cesse, Eduarda Ângela Pessoa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Aggeu Magalhães
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18277
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Resumo: |
As mudanças produzidas no processo saúde/doença, sobretudo no campo da nutrição, corroboram para a superposição das carências nutricionais pela emergência pandêmica do excesso de peso (sobrepeso/obesidade). O objetivo do trabalho foi analisar a prevalência e fatores associados ao excesso de peso em adultos residentes em uma área urbana de pobreza (favela) do Recife, Nordeste do Brasil. Trata-se de um estudo transversal, com uma amostra representativa de 644 adultos de 20 a 59 anos, a partir da pesquisa Saúde, nutrição e serviços assistenciais numa população favelada do Recife: um estudo baseline. Analisaram-se possíveis associações do excesso de peso com fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais e morbidades através de Regressão de Poisson, considerando-se como estatisticamente significantes aquelas com valor de p<0,05. Os resultados foram expressos por razão de prevalência e intervalo de confiança de 95 por cento. A prevalência do excesso de peso foi 70,3 por cento, sendo maior nas mulheres (72,4 por cento versus 66,4 por cento), com menor prevalência na faixa de 20-29 anos, aumentando na faixa de 30-39 anos e se mantendo nas demais. No modelo final ajustado, as variáveis associadas significativamente ao excesso de peso foram: sexo, faixa etária, classe econômica, consumo de feijão e de carnes com excesso de gordura e hipertensão arterial sistêmica. A alta prevalência de excesso de peso observada é muito acima de resultados representativos em outras áreas urbanas do país e sua associação com a hipertensão arterial só reforça a urgência de priorizar como problema de saúde, principalmente em áreas pobres do país (AU) |