Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Dantas, Fábio Henrique Almeida |
Orientador(a): |
Yamamoto, Oswaldo Hajime |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23989
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Resumo: |
O Ensino Superior no Brasil carrega uma estrutura que privilegia os interesses da burguesia e exclui estudantes oriundos das classes trabalhadoras. Dessa maneira, o elitismo que é um elemento marcante nas Universidades, caracterizou também a formação em Psicologia ao longo da sua história. Diante disso, torna-se pertinente questionar: essa parcela da população que foi historicamente excluída do acesso ao Ensino Superior passa, por meio das políticas de democratização, a terem mais contato com a formação em Psicologia? As políticas de democratização dos últimos dez anos contribuíram para uma possível “deselitização” da formação em Psicologia? Dessa forma, esse trabalho objetiva analisar o cenário da formação graduada em Psicologia no Brasil, no contexto da expansão e das políticas de democratização do Ensino Superior. Além dos objetivos específicos, tais como: caracterizar o panorama atual de expansão e distribuição dos cursos de Psicologia do Brasil; identificar quais fatores das políticas de democratização reverberaram na formação em Psicologia. Para isso foi realizada uma investigação por meio de informações de domínio público sobre o ensino superior localizadas em banco de dados do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), coletando informações em microdados de bancos como o e-MEC, Censo da Educação Superior e ENADE. Os principais resultados mostram que os cursos de Psicologia se distribuem geograficamente de forma heterogênea nas regiões brasileiras, e que o perfil dos estudantes tem demonstrado mudanças concernentes às questões étnicas, ao número de alunos beneficiados por bolsas e financiamentos, além do predomínio do curso noturno, o que pode fazer supor que o curso de Psicologia seja composto majoritariamente por estudantes-trabalhadores. |