Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Souza, Eliude Gomes Buarque de |
Orientador(a): |
Lopes Júnior , Orivaldo Pimentel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49480
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Resumo: |
Partindo do pressuposto de que o cristianismo é o grande fenômeno religioso que caracteriza o sagrado da civilização moderna ocidental, e a mídia televisiva seu principal agente disseminador na atualidade, nossa proposta é analisar, pelo viés epistemológico da Fenomenologia religiosa, quais são os modelos dos Mythos Cristãos, propagados pelos programas midiático-televisivos. Orientamo-nos pela transdisciplinaridade, requerida pela Ciência da Complexidade, a fim de criar diálogo entre os campos de conhecimento delineados neste trabalho, a saber, os Estudos da Religião, da Sócio-antropologia e da Sociologia da Comunicação, como forma de perceber o que ocorre ao fenômeno sagrado mítico-cristão, quando propagado nos modelos massificados, dentre eles os programas midiático-televisivos. Para esta compreensão, buscamos modelos distintos de investigação, no sentido de ampliar o conhecimento e melhor refletir os modelos de Mythos Cristãos na mídia-televisiva. A opção pelos estudos das Interações Simbólicas de Bourdieu, e pelas análises do Pensamento Mítico sagrado, refletido por Eliade e Morin, deram a contribuição necessária para a pesquisa, uma vez que com o primeiro, refletimos o modelo da religião institucionalizada e sua ação/interação no formato religioso-televisivo, a partir do ‘modus operandi’ da lógica capitalista e com o segundo, alvo maior de nossas análises, os aspectos multidimensionais da experiência religiosa, dentre eles a fenomenologia que circunscreve o ‘Mytho Vivo’ como a ‘palavra’, o discurso que narra o sagrado, permitindo que sua narrativa seja preservada, transmitida e repetida de maneira infinita, vivendo, revivendo e revelando o evento sagrado. |