Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Martins, Kiev |
Orientador(a): |
Camara, Antonia Claudia Jacome da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22786
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Resumo: |
Trypanosoma cruzi, o agente etiológico da doença de Chagas, é subdividido em seis unidades de tipagem distintas (DTUs) e a DTU II é a mais comum em indivíduos infectados no Brasil. Este trabalho teve como objetivo a caracterização genética de populações do T. cruzi que circulam em diferentes hospedeiros procedentes de vários municípios do semiárido do Estado do Rio Grande do Norte e verificar a sua associação aos ciclos de transmissão do parasito e as formas clínicas dos pacientes infectados. Os isolados do T. cruzi foram obtidos por hemocultura para seres humanos e xenocultura para mamíferos silvestres e triatomíneos. Estes isolados foram caracterizados molecularmente usando os marcadores genéticos: 24SαrRNA, a subunidade 2 do gene mitocondrial citocromo oxidase (COII), e a região do o espaçador intergênico (SL-IRac). Os pacientes sororreativos para T. cruzi foram examinados e as formas clínicas caracterizadas de acordo com exames especializados. A identidade genética do T. cruzi foi analisada em 16 de pacientes chagásicos com diferentes formas clínicas, dois do Panstrongylus lutzi, um Galea spixii e um Euphractus sexcinctus. As DTUs I e III do T. cruzi foram identificadas respectivamente, em 37,5% (6/16) e 18,7% (3/16) dos pacientes e a DTU II em 43,8% (7/16) deles. A DTU III também foi identificada em P. lutzi, G. spixii e E. sexcinctus. TcI e TcII foram isolados de pacientes com formas clínicas cardíaca, digestiva e indeterminada, enquanto o TcIII foi identificado apenas em pacientes com a forma clínica indeterminada. A ocorrência dessas DTUs revelou notável diversidade filogenética entre os isolados do T. cruzi e o TcIII foi identificado em humanos pela primeira vez no nordeste brasileiro. Esses achados podem representar uma sobreposição dos ciclos de transmissão peridomiciliar e silvestre do parasito e contribuir para a compreensão da dinâmica populacional do T. cruzi e a doença fornecendo suporte aos programas de controle nessa área endêmica. |