Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Linhares, Francisco Fred Lucas |
Orientador(a): |
Silva, Marluce Pereira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28195
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Resumo: |
O Programa Mulheres Mil constitui-se como uma política pública que busca atender mulheres em situação de vulnerabilidade social, propiciando formação técnica e profissional, bem como busca operar um processo de modificação de si em seu corpo discente. Uma das estratégias propostas pelo Programa para esse processo de transformação é a escrita do Mapa da Vida. Nesse sentido, entendendo que o Mulheres Mil se inscreve como um dispositivo de tecnologias do eu (FOUCAULT, 2014b) e de produção de subjetividades determinadas por práticas discursivas de uma Cultura de Si (FOUCAULT, 2014a; 2014b; 2017), esta tese objetiva analisar que tipos de subjetividades se constituem discursivamente na escrita dos Mapas da Vida das alunas . O estudo, de natureza qualitativa interpretativista, e abordagem sócio histórica, insere-se no campo de estudos da Linguística Aplicada (MOITA LOPES, 2004; 2013). Utilizam-se dispositivos teórico analíticos da análise de discurso foucaultiana (FOUCAULT, 1984; 1988; 2006; 2009), de Estudos Feministas (RAGO, 2006; SCAVONE, 2006; SWAIN, 2006) e de Estudos da Linguagem. Os resultados mostram que a elaboração de subjetividades dessas alunas é atravessada por práticas discursivas cujos efeitos de sentidos traduzem aspectos da clássica Cultura de Si, das tecnologias do eu cristãs e igualmente traduzem práticas de liberdade. |