Estudo da caracterização imunofenotípica de pacientes idosos com leucemia mielóide aguda no Rio Grande do Norte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Fernandes, Leonardo de Lima
Orientador(a): Cavalcanti Júnior, Geraldo Barroso
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27244
Resumo: A Leucemia Mielóide Aguda (LMA) é a leucemia mais frequente em adultos acima de 60 anos de idade, em mais de 50% dos casos, representado 15 a 20% das leucemias da infância e 80% das leucemias dos adultos, apresentando um prognóstico pobre, especialmente em pacientes idosos. As Síndromes Mielodisplásicas (SMD) compreendem outro espectro de neoplasias clonais agudas que, também, preferencialmente acometem indivíduos de faixa etária mais avançada e caracterizam-se por uma hematopoese ineficaz, citopenias periféricas, anormalidades cromossômicas e uma predileção variável de evolução para LMA. Pacientes idosos com Leucemia Mielóide Aguda fazem parte de um grupo biológica e clinicamente distinto apresentando uma resposta diminuída a quimioterapia. Esse trabalho teve por objetivo realizar um estudo investigativo das Leucemias Mielóides Agudas em um grupo de pacientes idosos no momento do diagnóstico, visando determinar as características clínicas e biológicas. A análise dos dados mostrou que 56 pacientes tinham diagnóstico recente de LMA (70%), 6 com doença recorrente (7,5%), 15 tinham SMD transformada (18,7%) e 3 LMA refratária (3,7%). Em relação aos aspectos clínicos, houve uma predominância de esplenomegalia (91,2%), seguido por hepatomegalia (76,2%). Os achados laboratoriais mostraram predomínio de hiperleucocitose (91,3%), trombocitopenia (85%) e anemia (86,2%). A maioria dos casos tinham classificação FAB M1 (36,6%), M2 (17,5%) e M4 (23,7%). A análise dos dados foi estatisticamente significante (p<0,05) e mostrou correlação da frequência dos marcadores CD7 (25%), PgP (45%), p53 (30%) e Bcl-2 (30%) com o aumento do status da doença, provavelmente contribuindo para um pior prognóstico nesse grupo de pacientes. Nossos resultados demonstram a importância da investigação clínico-laboratorial destes grupos de pacientes, a fim de obter mais informações sobre esses tipos de câncer. Esse trabalho foi submetido ao comitê de ética do Hospital Universitário Onofre Lopes e obteve aprovação sob o número 359/09.