Qualidade do sono de enfermeiros que atuam em turnos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Nunes, Jacqueline Targino
Orientador(a): Medeiros, Soraya Maria de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31722
Resumo: Objetivou-se analisar a qualidade do sono e investigar se este exerce influencia no IMC dos profissionais enfermeiros nos turnos diurno e noturno. Trata-se de um estudo analítico e transversal com abordagem quantitativa. O estudo foi desenvolvido no Hospital Universitário do Rio Grande do Norte. Os dados foram coletados entre o período de janeiro a março do ano de 2020, mediante os instrumentos: Questionário do Índice de qualidade de sono de Pittsburgh e o sóciodemograficos para caracterização dos seujeitos. Os instrumentos foram disponibilizados de acordo com o turno de trabalho de cada profissional. Participaram da pesquisa 120 enfermeiros. Os dados após serem codificados e tabulados, passaram por análise estatística por meio do programa SPSS versão 2.0. O estudo obteve parecer favorável do Comitê de Ética e Pesquisas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sob Parecer nº 3.728.734. Para variáveis qualitativas, realizou-se análise descritiva por meio de distribuições de frequências absolutas e relativas (%) e as quantitativas analisaramse estatísticas descritivas de medidas de tendência e de dispersão dos dados, como: mínimo, máximo, média e desvio padrão O perfil sociodemográfico apresentou caracterização com predominância do sexo feminino, 85,00% dos enfermeiros, e ao turno de trabalho, 75,00% no turno noturno e 92,65% no diurno. Quando agrupados em relação à faixa etária, até 35 anos (58,33%) e acima de 35 anos (41,67%), apresentaram a maioria idade até 35 anos. Quanto ao PSQI, os enfermeiros do turno noturno, totalizando 84,62% apresentaram uma má qualidade dos sono, enquanto que os sujeitos do turno diurno, apenas 17,65% apresentaram uma má qualidade do sono. Identificou-se também que os enfermeiros do turno noturno, 84,62% apresentam IMC inadequado, ou seja, possuiem sobrepeso, com significância estatistica (p=<0,001). Concluiu-se que o trabalho noturno causa prejuízos na qualidade do sono e alterações no peso dos profissionais enfermeiros. É imprescindível a implementação de mudanças para uma cultura prevencionista, seja por programas institucionais ou pesquisas intervencionistas, capazes de desenvolver medidas que conduzam ao autorreconhecimento das alterações corporais.