Avaliação da compactação do solo no crescimento inicial de espécies florestais da caatinga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Araújo, Luan Henrique Barbosa de
Orientador(a): Silva, Gualter Guenther Costa da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20743
Resumo: Apesar da importância do estudo sobre raízes, pouco se sabe sobre os efeitos negativos da compactação do solo no desenvolvimento espécies florestais da Caatinga. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o crescimento inicial de Mimosa caesalpiniifolia, Tabebuia caraiba e Erythina velutina, em solo submetido a variados níveis de compactação. O experimento foi conduzido em casa de vegetação localizada na Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias da UFRN. Pra realização do experimento, foi utilizado Latossolo Amarelo de textura franco-arenosa, proveniente da área de experimentação florestal da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ) do município de Macaíba-RN, em unidade experimental composta por três anéis de PVC sobrepostos, de 10 cm de diâmetro e 25 cm de altura, sendo o anel central o que sofreu a compactação. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com seis repetições, sendo testados quatro níveis de compactação do solo (1,35; 1,45; 1,60 e 1,80 kg.dm-³), avaliando-se as seguintes variáveis: diâmetro, altura, número de folhas, massa seca da parte aérea e do sistema radicular em cada camada dos vasos. No geral, as espécies M. caesalpiniifolia, T. caraiba e E. velutina tiveram o crescimento inicial favorecido pelo tratamento composto por solo não compactado. As espécies M. caesalpiniifolia e T. caraiba se mostraram relativamente resistente a compactação do solo, não sofrendo nenhuma redução significativa no crescimento radicular a densidade igual ou inferiores a 1,60 kg.dm-³, enquanto, E. velutina se mostrou susceptível aos efeitos da compactação do solo, apresentando alterações significativas no crescimento radicular sob densidades de solo igual ou superiores a 1,45 kg.dm-³. O aumento da compactação do solo provocou o impedimento da expansão da raiz pivotante no interior das unidades experimentais, promovendo o acúmulo de raízes nas camadas superiores do solo para as espécies estudadas. O impedimento físico em subsuperfície alterou o crescimento aéreo inicial das espécies M. caesalpiniifolia e E. velutina, porém não influenciou o crescimento aéreo das mudas de T. caraiba aos níveis de compactação testados.