Conhecimento de si e unidade: considerações sobre a alma em Plotino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Ruan Fernandes da
Orientador(a): Bezerra, Cícero Cunha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19709
Resumo: O objetivo desta dissertação é desenvolver uma análise sobre a ideia da imortalidade da alma a partir das Enéadas de Plotino pela compreensão do discurso da alma como eterna, una-múltipla e em busca da simplicidade com o Uno diante da temporalidade do corpo múltiplo. Para tanto, iniciamos tentando analisar suscintamente as hipóstases plotinianas (O Uno, o Espírito e a Alma) para melhor estabelecer as bases do pensamento de Plotino ao abordar o tema da ideia da alma e sua imortalidade. Procuramos examinar a epistéme do pensamento de Plotino e sua dialética no intuito de desenvolvermos uma compreensão das relações existentes entre as matérias sensível e inteligível e as formas. Assim, desenvolve-se nas Enéadas de Plotino o papel fundamental do Logos e dos Lógoi na formação da alma. Analisamos também na processão (proódos) e no retorno (epístrophé) as implicações dos aspectos da eternidade sobre a purificação da alma na temporalidade do corpo. Procuramos, por fim, na ideia da imortalidade da alma pelo conhecimento de si mesma a imortalidade na simplicidade do Uno, isto é, o momento último da busca do autoconhecimento pelo esquecimento de si para está só com o Uno: o “despoja-te de tudo” (Aphele pánta).