Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Raphael Ramos de Oliveira |
Orientador(a): |
Nóbrega, Terezinha Petrúcia da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29685
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Resumo: |
O cinema transfigura o mundo dos sujeitos por meio da educação fenomenológica. Essa tese se confirma a partir da criação do Projeto Cineduc: Corpo, Fenomenologia e Educação, que diferencia a percepção de jovens adolescentes do ensino médio, apresentando filmes sobre a cultura jovem. A pesquisa visa compreender o cinema como um fenômeno capaz de ampliar os horizontes da compreensão educacional, por meio de uma educação fenomenológica, a partir dos olhares dos jovens Protagonistas do CINEDUC; além disso, objetivamos também investigar como a experiência empática desses sujeitos na experiência do cinema pode contribuir para a compreensão estética de sua experiência vivida, identificando os elementos relacionados à intencionalidade do corpo. A atitude fenomenológica do filósofo Merleau-Ponty surge como aporte metodológico desse estudo, tendo a variação imaginativa como estratégia da redução fenomenológica. A análise dos dados foi feita por meio de um roteiro de pesquisa previamente elaborado. Nele, os estudantes foram perguntados sobre como as sensações suscitadas no filme os tocou, além de como as imagens, as cenas e as percepções advindas da experiência do cinema se relaciona com o seu contexto vivido. As noções temáticas da pesquisa foram: A experiência vivida, a Intencionalidade da consciência e a Educação Fenomenológica. A educação fenomenológica proposta pelo olhar dos Protagonistas do CINEDUC corresponde a uma comunhão de corpos, sensações, afetos, de modo que a tese de que o cinema transfigura o mundo dos sujeitos por meio da educação fenomenológica perpassa, sobremaneira, pela compreensão de ser-no-mundo, do corpo como um protagonista que se tensiona em direção ao mundo e aos outros para se construir, recriar-se. Por fim, uma educação fenomenológica é também uma educação intercorpórea; uma educação intencional, pois os filmes exigem que o espectador elabore o sentido, que abra o espaço para a sua própria transformação e de sua relação com o mundo. |