Desenvolvimento de compósito um de matriz polimérica com carga/reforço de fibras de piaçava e pet pós-consumo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lima, Rudson de Souza
Orientador(a): Mendes, José Ubiragi de Lima
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
PET
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24142
Resumo: Diante da realidade mundial de preservação ambiental, da necessidade de reaproveitamento de insumos, redução de custos e melhoramento de propriedades, tem-se desenvolvido muitas tecnologias que atendam a uma série desses fatores e, se possível, a todos. Nesse sentido, os materiais compósitos assumem um papel de destaque nesse desenvolvimento de novos materiais. O PET (Polietileno tereftalato) tem sido muito utilizado pela indústria mundial em várias aplicações, onde a principal dessas é a produção de embalagens de produtos de alimentícios, em que as indústrias de refrigerantes são os grandes consumidores desse produto. Já na linha de fibras naturais, existe uma vasta quantidade de opções de uso em aplicações de engenharia (Sisal, carnaúba, algodão, piaçava, etc.). Diante do exposto, esse trabalho visa à produção, caracterização (Mecânicos, térmicos e físicos) e comparação de uma série de configurações de materiais compósitos com uma matriz polimérica (Epóxi) com reforço de PET pós-consumo e piaçava (Resina epóxi para referência; epóxi com fibras de PET; epóxi com fibras de piaçava; e compósito híbrido). Os compósitos foram produzidos com fibras bidirecionais em forma de tecido, as fibras tinham espaçamento entre elas de 1 cm. Os materiais reforçados promoveram aumento de algumas propriedades, como flexão, que apresentou um incremento de cerca de 25% na tensão máxima admissível do material. Observou-se que a ordenação das fibras em sentido unidirecional pode melhorar as resistências mecânicas do compósito, isso porque, de forma geral, todas as rupturas dos ensaios ocorreram em uma secção de fragilização provocada pelas fibras transversais aos esforços. Quando submetidos a esforços mecânicos, o compósito com reforço/carga de PET apresentou-se como a melhor configuração, o qual apresentou um módulo de elasticidade em regime de flexão 24% maior que a resina pura. Já em análise térmica, o compósito híbrido apresentou melhores características para isolamento térmico, visto que sua condutividade térmica reduziu em 2% quando comparado com o epóxi puro.