Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Serpa, Marianna Sampaio |
Orientador(a): |
Pinto, Leão Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA ORAL
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20959
|
Resumo: |
O carcinoma epidermoide oral (CEO) é a neoplasia maligna mais comum da cavidade oral, apresentando uma alta taxa de mortalidade. Devido a isto, a descoberta de biomarcadores que facilitem a compreensão do comportamento biológico desse tumor e aprimorem o tratamento é necessário. O ativador de plasminogênio do tipo uroquinase (uPA) e o seu receptor, uPAR, têm se destacado por atuarem na proteólise de estruturas da membrana basal e matriz extracelular, facilitando a invasão tumoral. O presente estudo se propôs a avaliar a imunoexpressão dessas proteínas em 46 casos de carcinoma epidermoide de língua oral (CELO). Esses resultados foram relacionados com a presença de metástase, estadiamento clínico TNM, recidiva locoregional, desfecho da lesão e gradação histológica de malignidade. A imunomarcação de cada caso foi avaliada semiquantitativamente, tanto no front de invasão como no centro do tumor, na qual foram atribuídos os escores: 0 (0% de células positivas), 1(1-10% de células positivas), 2 (11-50% de células positivas), 3 (mais de 50% de células positivas). A expressão do uPA foi observada em 93,5% dos casos no front de invasão, com predomínio do escore 2 (34,8%), e em 67,9% dos casos no centro do tumor, com predomínio do escore 1 (32,6%). De modo geral, os parâmetros clínicos não exerceram influência na imunoexpressão do uPA. Em relação à gradação histológica, foi observada uma maior expressão de uPA nos casos de alto grau de malignidade em relação aos de baixo grau de malignidade (p=0,05). Quando analisado em relação aos parâmetros morfológicos, foi identificado uma maior expressão do uPA nos casos de pior padrão de invasão (p=0,03). A expressão do uPAR foi observada em 73,9% dos casos no front de invasão, com predomínio do escore 1 (45,65%), e em 47,5% dos casos no centro do tumor, com predomínio do escore 0 (54,35%). Embora não tenham sido observadas significâncias estatísticas em relação à metástase linfonodal, estadiamento clínico TNM, desfecho e gradação histológica, houve uma maior expressão do uPAR nos casos com recidiva locoregional em relação aos sem recidiva (p=0,04). Em relação à análise da localização tumoral, foi observada uma maior expressão de uPA e uPAR no front de invasão em relação ao centro do tumor (p<0,001). Na correlação entre uPA e uPAR, não foi observada significância estatística. Com base nestes resultados, sugere-se que o uPA e uPAR estejam envolvidos na progressão do CELO, atuando principalmente na região mais profunda do tumor. |