Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Moura, Wanessa Kaline de Araújo |
Orientador(a): |
Souza, Raquel Franco de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE - PRODEMA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22722
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Resumo: |
O trabalho de pesquisa objeto deste projeto foi desenvolvido na região do baixo curso do rio Doce no município de Natal, nos bairros de Lagoa Azul, Pajuçara e Redinha, ao longo do Rio Doce, limite com o município de Extremoz, Rio Grande do Norte. A região da planície fluvial do Rio Doce localiza-se em Zona de Proteção Ambiental (ZPA-9). Esta ZPA é uma das que ainda não estão regulamentadas e nela são observados diversos problemas ambientais decorrentes do uso e ocupação do solo, caracterizando um flagrante desrespeito à legislação ambiental e cuja proteção é dificultada devido à inexistência de mecanismos legais específicos. Este trabalho tem por objetivos implantar e estabelecer a manutenção do cultivo da espécie Hyalella azteca (Crustacea, Amphipoda) no Laboratório de Ecotoxicologia - ECOTOX (UFRN) para avaliação ecotoxicológica de sedimento; avaliar a qualidade da água e do sedimento, utilizando os cladóceros Ceriodaphnia dubia, Ceriodaphnia silvestrii e Hyalella azteca respectivamente, da região do baixo curso do Rio Doce por meio de ensaios ecotoxicológicos e análises físicas e químicas de forma a avaliar a interferência das ações humanas ao longo do rio. Foram realizadas visitas à área no período de 2012 a 2014. Os locais de amostragem foram denominados LE, R2, R3, R4 e R5. A avaliação da qualidade da água e dos sedimentos do baixo curso do rio Doce, trecho localizado entre a Lagoa de Extremoz e a Redinha, por meio de análises físicas e químicas, e de ensaios ecotoxicológicos, na água e no sedimento, nos anos de 2012, 2013 e 2014, embasou o conhecimento e respondeu as questões de pesquisa: nos testes ecotoxicológicos realizados em água e sedimentos há uma resposta mensurável da biota no ambiente aquático, pois a alteração encontrada nos parâmetros físicos e químicos medidos em água e os resultados negativos encontrados em pelo menos 50% dos testes de toxicidade crônica realizados mensalmente no período de um ano evidenciaram o comprometimento da qualidade da água do rio Doce pelo menos em parte do ano, destacando que as diversas atividades desenvolvidas no entorno da drenagem podem estar contribuindo para as variações observadas. |