Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Anna Carolyna Vieira |
Orientador(a): |
Maia, Eulalia Maria Chaves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52598
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Resumo: |
A depressão já é o segundo maior fator de risco para alterações de saúde e estima-se que 300 milhões de pessoas em todo mundo sofram dessa enfermidade. Em 2019, no Brasil, 13% dos idosos de 60 a 64 anos de idade relataram sofrer de depressão. Em Portugal, dados indicam que 24,3% dos indivíduos com mais de 65 anos apresentam algum nível de depressão. No contexto apresentado, a Atenção Primária à Saúde (APS) é o cenário ideal para a abordagem preventiva de conflitos psicossociais e transtornos mentais, uma vez que tem grande potencial de estabelecimento de vínculos entre profissionais e usuários, a partir de uma visão holística do ser humano comunitário. Uma vez que em ambos os países, e no mundo, a população de idosos depressivos está se tornando cada vez mais alta, a identificação do transtorno e sua relação com a qualidade de vida (QV) torna-se então um tema de pesquisa primordial. Buscamos, objetivamente, analisar a associação dos níveis de depressão com os aspectos da QV em idosos usuários da APS do Brasil e de Portugal. A metodologia adotada consistiu em estudo transversal, observacional e comparativo, com abordagem quantitativa, realizado com idosos da APS, entre 2017 e 2018, em Natal e Santa Cruz (Rio Grande do Norte, Brasil) e Évora (Portugal). Os instrumentos utilizados foram questionários socioeconômicos, Medical Outcomes Short-Form Health QoL (SF-36) e o Inventário de Beck. O tratamento e tabulação dos dados em tabelas foi realizado através dos aplicativos Microsoft® Excel 2016 e Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0. O estudo resultou no artigo submetido ao periódico “Psychiatry and Clinical Psychopharmacology”. Observamos que houve, de fato, associação entre melhores avaliações quanto aos aspectos físicos e funcionais da QV, com menores níveis de depressão, com destaque para aqueles aspectos relacionados à saúde física e à funcionalidade. Isso sugere que novas investigações sejam realizadas, sobretudo a respeito de possíveis influências socioculturais e de estrutura de APS na depressão e QV, não apenas entre os cenários estudados, mas também em realidades distintas. |