Associação entre fatores socioeconômicos, qualidade de vida e depressão em idosos da Atenção Primária à Saúde: estudo transversal no Brasil e em Portugal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Torres, Larissa Silva Sadovski
Orientador(a): Torres, Gilson de Vasconcelos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54677
Resumo: O envelhecimento vem crescendo em ritmo acelerado no mundo, o que aumenta a vulnerabilidade dessas pessoas e pode agravar as condições patológicas pré-existentes. A depressão interfere na qualidade de vida (QV), gerando maior busca pelos serviços de saúde, baixa adesão ao tratamento, descaso pelo autocuidado e maior propensão ao suicídio. Essa pesquisa objetivou verificar a associação entre os fatores socioeconômicos, a depressão e a qualidade de vida de idosos atendidos na Atenção Primária à Saúde do Brasil e de Portugal. A metodologia adotada consistiu em estudo comparativo, transversal, com abordagem quantitativa, que avaliou 150 idosos, 100 no Brasil e 50 em Portugal, utilizando os instrumentos: Escala de depressão geriátrica (GDS-15) e o Medical Outcomes Short-Form Health Survey (SF-36). Em ambos os países, o projeto foi aprovado pelos respectivos Comitês de Ética em Pesquisa. O tratamento e tabulação dos dados em tabelas foi realizado através dos aplicativos Microsoft® Excel 2016 e Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0. O estudo resultou no artigo submetido ao periódico “Plos One”. Foi observado que houve a associação dos fatores socioeconômicos, com o SF-36 e com o GDS-15 demonstrando, em ambos os países, que os maiores percentis de QV estão associados à ausência de depressão e que, com o aumento dos sintomas depressivos, a QV foi reduzida, havendo predominância no sexo feminino e indivíduos entre 65 e 80 anos. No entanto, Portugal obteve melhores escores de QV, em comparação com o Brasil. Isso sugere que exista a realização de outros estudos permeados por intervenções ou análises com foco em estratégias voltadas para esses aspectos e para a promoção da saúde para esse público-alvo, reduzindo complicações clínicas.