Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Cybele Câmara da |
Orientador(a): |
Araújo, Allyson Carvalho de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA EM REDE NACIONAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29609
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Resumo: |
A presente dissertação emerge de discussões e reflexões individuais e coletivas a partir da publicação da Base Nacional Comum Curricular quanto a temática das Práticas Corporais de Aventura (PCA) e de sua proposição e ampliação no currículo da Rede Municipal de Ensino do Natal, que passa a implementar as PCA já nos anos iniciais do ensino fundamental. Em virtude dessa ampliação, apresentamos como objetivo geral deste estudo: analisar e refletir os limites e as potencialidades das Práticas Corporais de Aventura nos anos iniciais do ensino fundamental, a partir do desenvolvimento de uma proposta pedagógica sistematizada e contextualizada para as turmas dos 4º e 5º anos. A pesquisa tem uma abordagem qualitativa do tipo pesquisa-ação, com uma população formada pelos alunos da Escola Municipal João Paulo II (Natal/RN). A intervenção pedagógica foi realizada com duas turmas, uma de 4º ano e outra de 5º ano, ambas com 32 alunos do turno matutino, acontecendo durante as aulas de Educação Física do terceiro e quarto bimestre de 2019. Como instrumentos de pesquisa, utilizamos o diário de campo, registros de fotos e vídeos utilizados na descrição e análise da intervenção, além das produções elaboradas durante as aulas. Em nossas narrativas de experiências reconhecemos a proposta das PCA presente nos referenciais municipais do Natal como plenamente possível de execução para turmas de 4º e 5º ano do Ensino Fundamental. Contudo, consideramos que por meio da análise e do reconhecimento do seu espaço de atuação, os professores sejam capazes de expandir os horizontes das PCA para além daquelas sugeridas no documento, não se limitando as modalidades lá presentes, acessando os conhecimentos que os alunos trazem consigo e se permitindo uma mudança de olhar para o seu espaço de aula. Identificamos a presença de alguns limitantes, como: a necessidade de apoio em alguns momentos de aulas para gerenciamento dos riscos, bem como o entrave, frente à falta de alguns equipamentos específicos, situações possíveis de serem administradas e superadas com algumas adaptações, tendo em vista as possibilidades que as PCA trazem para diversificar as práticas corporais da cultura de movimento dos alunos, apresentando um mundo novo de aprendizados que possuem, em sua energia, o poder de cativar, transformar e envolver a todos da escola. |