Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Farias, Lillyane Priscila Silva de |
Orientador(a): |
Melo, Juliana Gonçalves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23429
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Resumo: |
A pesquisa tem como objetivo realizar uma etnografia de processos judiciais de estupro de vulnerável e evidenciar os deslizes semânticos que o termo ganha a depender de atores envolvidos e contextos empíricos particulares. O material etnográfico foi obtido na 2ª Vara da Infância e Juventude, localizada no Fórum Desembargador Miguel Seabra, em Natal-RN e versa sobre casos de estupro de vulneráveis, envolvendo especialmente mulheres com idade inferior a 14 anos. De modo geral, pretende interpretar antropologicamente os autos processuais e evidenciar a relação entre direito, moralidade e sensibilidades jurídicas específicas no processo de sentenciamento dos juízes nesse casos. Ao buscar entender os contextos a partir dos quais esses eventos são evocados e sua dimensão simbólica, a análise permite evidenciar como, em um ambiente jurídico supostamente neutro, questões morais sobre a construção da identidade feminina (como a ideia de virgindade, família e gênero) ganham relevância e materialidade no reconhecimento de direitos. |