Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Alexandre Richardson Oliveira |
Orientador(a): |
Lucena, Leandson Roberto Fernandes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21184
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Resumo: |
A utilização de fertilização química em perímetros agricultáveis proporciona um incremento da produtividade, embora eventualmente possa ocasionar uma depreciação qualitativa do manancial hídrico subterrâneo, sobretudo se este for de natureza não confinada. Nesse contexto, o presente trabalho apresenta resultados referentes a uma análise do grau de proteção natural do Aquífero Barreiras em uma área situada no litoral leste do Estado do Rio Grande do Norte-Brasil. O referido aquífero é de natureza clástica e possui caráter hidráulico não confinado, fato este que naturalmente lhe confere uma susceptibilidade à contaminação, proveniente de eventuais cargas contaminantes impostas na superfície do terreno. Estes contaminantes estariam associados com a lixiviação de excedentes da fertilização não assimilados pela vegetação. A metodologia utilizada foi fundamentada na utilização conjunta de dados hidrogeofísicos, particularmente de modelos inversos de sondagens elétricas verticais-SEVs e informações de perfis de poços, possibilitando a obtenção de cartografias de condutância longitudinal (S), dada em mili-Siemens (mS), e vulnerabilidade do aquífero. Essas cartografias foram elaboradas com ênfase para a zona não saturada sobrejacente, ressaltando sobretudo sua espessura e ocorrência de litologias argilosas. Dessa forma, o mapa de condutância longitudinal e vulnerabilidade revelaram áreas mais susceptíveis à contaminação nos setores nordeste e centro-leste da área de estudo, com valores iguais ou inferiores a 10mS e maiores ou iguais a 0.50, respectivamente. Por outro lado, o setor sudoeste mostrou-se menos susceptível à contaminações, com valores de condutância longitudinal e índices de vulnerabilidade maiores ou iguais a 35mS e menores ou iguais a 0.40, respectivamente. |