Análise da vulnerabilidade intrínseca do aquífero São Sebastião e da vulnerabilidade social em Catu, Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Borges, Pedro Goes
Orientador(a): Cruz, Manoel Jerônimo Moreira
Banca de defesa: Celino, Joil José, Otero, Olga Maria Fragueiro
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Instituto de Geociências
Programa de Pós-Graduação: em Geoquímica: Petróleo e Meio Ambiente
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32779
Resumo: As águas subterrâneas dos aquíferos da Bacia Sedimentar do Recôncavo são utilizadas para diversos fins, principalmente pelos domicílios, estabelecimentos agropecuários e setor industrial de produção de bebidas. O município de Catu apresenta elevado potencial de recursos hídricos de subsuperfície. A maior porção do território do município de Catu tem como formação geológica aflorante a Formação São Sebastião. As águas subterrâneas desse importante sistema aquífero são vulneráveis, em maior ou menor grau, a contaminação. Neste contexto, o objetivo geral deste trabalho consiste em analisar a vulnerabilidade intrínseca do aquífero São Sebastião e a vulnerabilidade social em Catu, Bahia. Quanto aos objetivos específicos: i) modelar a vulnerabilidade intrínseca do aquífero, para tanto utilizou-se os métodos DRASTIC, GOD e MAIA; ii) avaliar a representatividade dos mapas de vulnerabilidade intrínseca do aquífero, e identificar as potencialidades e limitações de cada método utilizado; iii) espacializar os diferentes graus de vulnerabilidade social; e iv) analisar as áreas onde predominam os maiores graus de vulnerabilidade intrínseca do aquífero São Sebastião associadas as áreas onde predominam os maiores graus de vulnerabilidade social. Com aplicação do método DRASTIC verificou-se que dos 34 poços analisados, 79,4% foram classificados com baixa vulnerabilidade e 20,6% com intermediária vulnerabilidade. Com a utilização do método GOD verificou-se que dos 35 poços analisados, 54,3% foram classificados com desprezível vulnerabilidade, 22,8% com baixa vulnerabilidade, 5,7% foram classificados com moderada, e 17,1% com alta vulnerabilidade. Com a aplicação do método MAIA verificou-se que dos 30 poços analisados, 80% foram classificados com baixa vulnerabilidade, 6,7% com media vulnerabilidade, e 13,3% foram classificados com alta vulnerabilidade. As áreas onde predominam os maiores graus de vulnerabilidade intrínseca do aquífero São Sebastião situam-se próximas aos poços Bom Viver, Duque de Caxias, Mandacaru e Mocambo Um. As áreas com os maiores graus de vulnerabilidade social situam-se na zona rural. As áreas onde predominam os maiores graus de vulnerabilidade intrínseca do aquífero São Sebastião associadas as áreas onde predominam os maiores graus de vulnerabilidade social situam-se próximas aos poços Matão, Coelho, Mandacaru e Mocambo Um. Essas áreas apresentam maior propensão de contaminação por agentes de origem antropogênica, e por isso requerem maior atenção.