O serviço de saúde mental sob o olhar dos adolescentes acompanhados pela Estratégia Saúde da Família

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Roque, Anne Caroline Monteiro
Orientador(a): Castro, Janete Lima de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA NO NORDESTE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28938
Resumo: A adolescência é um período conhecido por mudanças e vulnerabilidade, expondo o adolescente a situações de violência, adoecimento mental, sendo necessário manter-se atento as necessidades desse grupo. Este estudo tem por objetivo conhecer a percepção do adolescente acompanhado pela ESF sob o serviço de saúde mental. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa e natureza descritiva-propositiva, do tipo pesquisa-ação existencial, que utilizou a técnica de entrevista projetiva, com uso do Sandplay para coleta de dados. As entrevistas foram desenvolvidas com auxílio de um roteiro semiestruturado, que encontrava-se organizado em quatro sessões de perguntas, que contava com as seguintes questões: O que é adolescência para você?; O que causa sofrimento mental nesta fase da vida?; Existe relação da família com esse sofrimento? e, você se sente acolhido pela equipe de saúde?”. Junto a entrevista foi desenvolvida a técnica denominada de Sandplay ou Jogo de areia. Como resultado, foi possível compreender como o adolescente acompanhado pela ESF utiliza o serviço de saúde mental do município e suas implicações sobre a assistência recebida. Através da técnica projetiva expõe pensamentos, por vezes, não expressos na entrevista. Nesse sentido, a Estratégia Saúde da Família deve ser capaz de desenvolver novas modalidades assistenciais com base nos reais problemas da clientela em questão contribuindo assim para o planejamento e organização do cuidado, bem como, da rede de atenção à saúde mental do adolescente. O estudo obteve parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa HUOL/UFRN (Parecer n. 3.440.688 e CAAE: 13447719.9.0000.5292).