Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Marina Luiza Pereira |
Orientador(a): |
Pereira, Maria Teresa Lisboa Nobre |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31652
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Resumo: |
A presente dissertação de mestrado se volta à apresentação de algumas das formas que a experiência assume nos cenários da cidade, especialmente aquelas que tomam as cenas do cotidiano de uma feira livre em Natal, no Rio Grande do Norte. Nas experimentações acompanhadas no bojo da cidade, a pesquisa também intenta problematizar as reverberações das políticas urbanas atualmente em incidência na capital potiguar, naquilo que se faz cotidianamente na feira. Para isso, elencou-se como campo da pesquisa a Feira do Alecrim, que ocorre em um bairro homônimo, na zona Leste natalense, um importante e tradicional bairro, sendo sua feira a maior e mais tradicional em atual funcionamento na cidade. O estudo é de inspiração etnográfica e utilizou a composição de narrativas e imagens como ferramentas da pesquisa. Utilizando a experiência enquanto um conceito operatório e, principalmente, a partir das proposições de Walter Benjamin e Michel Foucault, as produções da pesquisa discutem a vinculação dos sujeitos nos espaços e práticas concernentes à feira, o que se credita contribuir para a sustentação da tradição popular na cidade e para o fortalecimento da publicização de seus espaços, injetando diversidade nas tramas urbanas. Na mesma direção, considerando as propostas de Michel de Certeau, são inventariadas minúcias cotidianas pelas quais se opera na cidade, usando seus espaços de diversificadas, criativas e múltiplas formas, à revelia das investidas dos dispositivos de gestão das vidas e do território urbano, demarcadas nas tentativas de regulação da desordem na feira. Nessas operações cotidianas, são forjadas maneiras inventivas e astuciosas de resistir às prescrições e regulações, seja nos jeitos diversos de fazer feira e ser feirante, ou na pluralidade das relações que lá acontecem, fazendo das tramas da feira e da cidade os lugares da multiplicidade e da criatividade, ampliando as possibilidades de expressão e ocupação na/da cidade. |