Estrutura e dinâmica do componente arbustivo-arbóreo em uma área de Caatinga sob diferentes sistemas silviculturais, em Macau, RN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Nunes, Ana Luiza da Silva Lopes
Orientador(a): Holanda, Alan Cauê de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47145
Resumo: Considerando a importância de se avaliar a compatibilidade entre o sistema de exploração usualmente empregado na Caatinga e o processo de regeneração da vegetação, identificar a dinâmica de crescimento e averiguar a perda de diversidade florística, este estudo objetivou caracterizar o componente arbustivo-arbóreo adulto, em quatro talhões com idades de 9, 12, 16, 20 e 26 anos pós-exploração, submetidos aos regimes de corte raso (CR) e três tipos de cortes seletivos (CS1, CS2 e CS3). Em parcelas permanentes de 20 x 20 m, foram mensurados os indivíduos com CAP ≥ 6 cm e altura total superior a 1,0 m. A análise dos dados foi realizada por meio da estimativa de parâmetros fitossociológicos (absolutos e relativos), como: frequência, densidade e dominância, bem como o índice de valor de importância, índices de diversidade, área basal e a volumetria. Ao todo, 10 espécies foram reconhecidas, distribuídas em 4 famílias, dentre elas, destacaram-se: Pityrocarpa moniliformis, Cenostigma pyramidale e Commiphora leptophloeos para o CR, somando 70,6% do valor de importância (VI); P. moniliformis, C. pyramidale e Croton blanchetianus para CS1, CS2 e CS3, com VI acumulado de 75,0%, 73,4% e 74,0%, respectivamente. Ao longo dos anos de monitoramento, o CR apresentou os menores valores de densidade, dominância e volume, obtendo recuperação em área basal e volume apenas aos 16 e 20 anos de regeneração, respectivamente. Neste sentido, os sistemas silviculturais CS2 e CS3 se sobressaíram em relação ao CR e o CS1 quanto à recuperação do estoque original de biomassa lenhosa, apresentando valores superiores aos de 1995 e indicando que os dados iniciais não correspondiam ao potencial máximo de biomassa lenhosa. A dinâmica florestal apontou à insuficiência do ciclo de corte raso de 15 anos, comum em PMFS no Rio Grande do Norte, quanto à recuperação da composição e estrutura florestal nesta região.