Políticas governamentais e redistributivismo no Brasil (2001 – 2011)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Anderson Cristopher dos
Orientador(a): Germano, José Willington
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20569
Resumo: Analisamos o crescimento da classe trabalhadora consumidora na sociedade brasileira durante a década de 2000, entre 2001 e 2011, identificados pelo Critério Brasil de Classificação Econômica como Faixa C. A temática tem sido terreno fértil para uma série de controvérsias, principalmente por causa de questionamentos quanto às suas características, dado o fato de que este é um grupo socialmente heterogêneo, reunido por uma estratificação econômica. Analisaremos o crescimento desta Faixa C através de fontes oficiais pertinentes, como o IPEADATA, a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) e a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD). Mobilizaremos autores e instituições favoráveis à classificação do Critério Brasil, e as instituições e os autores críticos ao mesmo. Defendemos a tese de que o Brasil experimentou uma ascensão horizontal fruto de um processo de incrementalismo social, não a ponto de serem consideradas classes médias, mas classes trabalhadoras consumidoras. Além disso, procuraremos demonstrar que o processo de inserção social pode ser definido como inserção dependente, em que se faz necessário novas políticas públicas no sentido de garantir o acesso a serviços públicos por gerações e consolidar um processo de inclusão social.