Nova classe média: um debate científico ou ideológico?
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17504 |
Resumo: | Esta dissertação teve como objetivos: (i) demonstrar as contribuições da Sociologia Clássica para a formulação do conceito de classe e de classe média, fundamentais para a discussão da Nova Classe Média, na qual mobilizou-se as contribuições das vertentes marxista (com ênfase no neomarxista Erik Olin Wright) e weberiana (principalmente do neoweberiano Charles Wright Mills); (ii) apontar os condicionamentos e disputas ideológicas subjacentes ao debate da Nova Classe Média, por meio das contribuições da Teoria da Sociologia do Conhecimento de Karl Mannheim. Para isto, realizou-se uma classificação ideológica dos autores inseridos no debate de acordo com quatro orientações ideológicas condicionais: Reformismo Forte, Reformismo Fraco, Liberalismo em Stricto Senso e Crítico Radical ou Cético. Esta classificação ideológica, aliada ao caráter público do debate e seus aspectos políticos, permitiu constatar que as discussões acerca da Nova Classe Média parecem estar mais próximas de uma confrontação ideológico-política do que de um debate científico. Isto permitiu inferir a existência de limites presentes nas discussões e sugerir novas questões e abordagens para o tema da Nova Classe Média. |