Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Silva, Luzia Guacira dos Santos |
Orientador(a): |
Martins, Lúcia de Araújo Ramos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
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Departamento: |
DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS E POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30892
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Resumo: |
Inclusão é uma tarefa complexa, mas não impossível; ela exige do educador múltiplos saberes da prática educativa, principalmente porque esta pressupõe o respeito às diferenças existentes entre os educandos, independentemente de sua capacidade ou dificuldade, de sua origem socioeconômica ou cultural em escolas e classes que se propõem a atender às necessidades individuais e coletivas dos mesmos. A partir dessa reflexão inicial e de inferências a respeito da inclusão, em classes regulares, de alunos sem o sentido da visão – fato relativamente recente e sobre o qual existe um desconhecimento quase que generalizado por parte dos educadores, surgiram as seguintes questões: como é que o cego aprende? O que e como ensiná-lo? Para responder a tais questionamentos, enveredamos em um universo escolar que, ao longo de uma década, vem primando por uma prática pedagógica onde todos possam aprender num mesmo espaço, interagindo com seus pares. A investigação foi empreendida com base em: uma pesquisa bibliográfica e documental, um estudo de caso, utilizando como recurso metodológico a pesquisa participante, a fim de analisar qualitativamente as estratégias de ensino utilizadas com um aluno cego, em classe regular. Isso nos permitiu compreender como a pessoa cega aprende e como organiza os conhecimentos escolares, e até que ponto a inclusão vem favorecendo sua aprendizagem. Os dados da pesquisa nos permitiram constatar, entre outros fatores, que os alunos privados do sentido da visão podem e devem estar incluídos, desde o início de sua escolaridade, em contextos escolares regulares, que lhes sejam, pois, oferecidas as condições necessárias; Eles podem e devem participar de todas as atividades propostas aos alunos videntes, no respeito e validação de sua individualidade. |