Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nóbrega, Viviane Tavares Bezerra |
Orientador(a): |
Cacho, Roberta de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28969
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Resumo: |
Introdução: Lesões cerebrais unilaterais que comprometem o hemisfério esquerdo trazem condições clínicas diferentes daquelas que comprometem o hemisfério direito. Postula-se que o hemisfério esquerdo seja mais responsável pela fase de aceleração do alcance e o hemisfério direito pela fase de desaceleração (preensão). Esta afirmativa origina-se de estudos cinemáticos do movimento humano, e há na literatura uma lacuna na falta de evidências sobre estudos clínicos que avaliam movimento de alcance e preensão. Objetivo: analisar através de instrumentos clínicos se os pacientes com lesão no hemisfério direito diferem dos pacientes com lesão hemisférica à esquerda para o movimento de alcance e preensão. Métodos: Trata-se de um estudo observacional analítico do tipo transversal, realizado com pacientes que tiveram AVC há mais de seis meses e de comprometimento unilateral. Foram selecionados quinze pacientes (nove com lesões à direita e seis com lesões à esquerda) que foram avaliados nos movimentos de alcance e preensão bilateral através dos instrumentos Box and Block test (BBT), o Action Research Arm Test (ARAT), a escala de alcance funcional (REACH) e dinamometria. Foi realizado comparações das medidas clínicas (ARAT, BBT e Reach) e a dinamometria da mão entre os dois grupos estudados (Grupo Direito x Grupo Esquerdo- intergrupo) e entre os indivíduos do mesmo grupo (comparação entre o lado sadio versus o lado afetado de cada indivíduo). E com a finalidade de observar a relação entre as mensurações obtidas, foi realizado um teste de correlação de Spearman. Resultados: Quinze sujeitos preencheram os critérios de elegibilidade para o estudo e, desta forma os indivíduos foram divididos em dois grupos, GD e GE. Com relação a análise intragrupo foram encontrados diferenças estatisticamente significantes para os instrumentos BBT, Reach-AD e ARAT para o GD, e BBT, Reach-AD e dinamometria para o GE. Na avaliação intergrupo foram encontrados resultados estatisticamente significativos para as escalas BBT, ARAT e dinamometria. Conclusão: Não foi possível obter evidências de que a especialização hemisférica pode ser mensurada a partir de escalas clínicas de avaliações. |