A convertibilidade dos transcendentais e a ocultação do Belo no pensamento de Francisco Suárez

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Meireles, Vítor Silva
Orientador(a): Macedo, Monalisa Carrilho de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Uno
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52454
Resumo: O propósito desse trabalho é evidenciar a existência de uma Antropologia dos Transcendentais na obra de Francisco Suárez, em especial na Disputationes Metaphysicae. O coração da Doutrina dos Transcendentais é a convertibilidade entre as propriedades do Ser: Uno (unum), Verdade (verum), Bem (bonum). Aristóteles usa o termo ἀντιστρέφει para expressar que existem características gerais que são intercambiáveis. Felipe, o Chanceler, por meio da sentença Ens et Bonum convertuntur, inaugura a doutrina no século XIII. A partir de Alexandre de Hales e Tomás de Aquino, a doutrina se enraíza na experiência humana. Por estar situado cronologicamente no Renascimento, Suárez possui grande tendência de aplicar a convertibilidade dos transcendentais na vida humana. Assim, observaremos como a conceituação suareziana do indivíduo como unum ens abre espaço para a condução dos transcendentais para o âmbito antropológico e social. Para tornar ainda mais evidente essa aplicação da doutrina, destacaremos como esta se mostra difundida na linguagem humana. Por fim, compreenderemos qual é o lugar do Belo no pensamento do Doutor Exímio e Piedoso.