Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Martins, Hélder Domiciano Dantas |
Orientador(a): |
Silveira, Ericka Janine Dantas da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29287
|
Resumo: |
Introdução: A unidade de terapia intensiva (UTI) é um setor da área hospitalar em que se presta assistência ao paciente em estado crítico, o qual pode apresentar alterações bucais que podem interferir no status sistêmico. Objetivo: Avaliar os fatores de risco para o desenvolvimento de alterações bucais em um grupo de pacientes atendidos em Unidade de Terapia Intensiva. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo de campo, do tipo coorte, prospectivo, realizado entre maio a dezembro/2019 com 43 pacientes na UTI da Liga Contra o Câncer/RN. Os dados foram coletados por 03 avaliadores que incluíram os principais desfechos (alterações bucais com maior frequência e morbidade) e dados referentes aos pacientes (sexo, idade, tempo de internação, alta ou óbito, doenças de base, condição fisiorrespiratória e exames hematológicos). Foram realizados os testes de Mann Whitney (U), Quiquadrado de Pearson com correção de continuidade e Teste Exato de Fisher. O nível de significância adotado foi de 0.05. Resultados: Entre os 43 pacientes incluídos, 53.5% (n=23) eram do sexo feminino com idade média de 59.8 anos (.±17.4). Em relação aos grupos, a média de idade do grupo que apresentou alterações bucais (66.9 anos) foi maior que o grupo sem alterações (52.3 anos), além de maior tempo de hospitalização (15.3 dias) e maiores níveis de proteína C reativa. A incidência dessas alterações nos pacientes internados na UTI foi de 51,2% (35,6%-66,8%). Entre os pacientes com alterações bucais (n=22), a hipossalivação (n = 9; 40.9%) e biofilme lingual (n = 9; 40.9%) foram as mais comuns. Foi observado que os pacientes do sexo masculino (p=0.02), maiores de 60 anos (p=0.004) e que utilizam a ventilação mecânica (p<0.05) apresentaram maior risco para o desenvolvimento de lesões bucais. Conclusões: A idade e o sexo foram importantes fatores de risco para o desenvolvimento de alterações bucais nos pacientes analisados. O uso do tubo orotraqueal e da ventilação mecânica ao longo da internação também devem ser considerados. Além disso, devido a mais de 50% dos pacientes internados apresentarem alterações, é importante a presença do CD de forma integral para a prevenção, diagnóstico e tratamento dos problemas bucais. |