Teorias de aprendizagem em matemática: um estudo comparativo à luz da Teoria da Objetificação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Gomes, Severino Carlos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21949
Resumo: O presente trabalho tem como objeto de estudo teorias de aprendizagem e suas implicações no processo de ensino e de aprendizagem de matemática. Além disso, este estudo é motivado pela busca de elementos característicos de uma teoria de aprendizagem e pela análise se há consenso na comunidade de pesquisadores da área sobre estes elementos constituintes das teorias. É inegável a importância das teorias de aprendizagem para o desenvolvimento de diversos elementos do processo educacional na escola contemporânea. Não é diferente no caso particular da Educação Matemática. Há uma quantidade considerável de pesquisas envolvendo teorias de aprendizagem e suas implicações para a prática da sala de aula. Cada uma delas persegue diferentes objetivos e enfatiza diferentes aspectos da aprendizagem. De certo modo, até mesmo o que é aprendizagem em si varia de uma teoria para outra. Neste sentido, este trabalho constitui-se em uma apresentação e análise das semelhanças e diferenças entre algumas teorias em voga na Educação Matemática, com atenção particular aos conceitos fundamentais da The Theory of Knowledge Objectification ou, simplesmente, theory of objectification (Teoria da Objetificação) e da Pedagogia Freireana e suas implicações para a aprendizagem dos indivíduos. Devido ao cunho teórico da pesquisa e a extensa produção de artigos, livros, dissertações e teses sobre estas duas teorias optamos pela metodologia da pesquisa bibliográfica no qual a leitura é a ferramenta principal para análise e interpretação dos dados. Por fim, nossa tese concentra-se no fato de que teorias de aprendizagem podem diferir entre si tanto de modo estrutural quanto de modo conceitual. Por diferença estrutural, entendemos que noções fundamentais de uma teoria não obrigatoriamente existem ou são consideradas em outra teoria; ou, quando são consideradas, podem ter ou não a mesma relevância. Por distinção conceitual, entendemos mesma formulação verbal com significados distintos nas teorias concorrentes. Mesmo assim, teorias podem guardar semelhanças significantes em suas noções fundamentais.