Como rasurar a paisagem: corpo e subjetividade em Ana Cristina Cesar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Jucely Regis dos Anjos
Orientador(a): Lima, Tânia Maria de Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22246
Resumo: No Brasil, década de 70, diferentes manifestações artísticas sugerem que o sentido da obra acontece na interação entre objeto e o corpo do artista e do espectador. Os poetas marginais propõem a escrita como experimentação, mais além da significância e da subjetivação. Isso significa pensar a escrita como acontecimento: aquilo que introduz na HHistória a diferença. Desse modo, propusemos acompanhar, na escrita de Ana Cristina Cesar, a construção de um rizoma entre vida e escrita. Abordamos os poemas de Poética (2013), especialmente do livro A teus pés (1998). Adotamos, para tanto, a perspectiva das linhas, pois estas se opõem ao sistema pontual da memória e da história. A sintaxe particular dessa escrita expressa uma escolha pelo movimento, pelo devir, não se fixando num sistema representativo. Contribuem para a análise: os conceitos de “rostidade”, “rizoma” e “devir” (DELEUZE; GUATTARI, 2012); a discussão crítica de Ana Cristina Cesar a respeito da incomunicabilidade da experiência e da exploração da figura do autor pela cultura oficial (CESAR, 1999); o pensamento sobre a relação literatura e vida (DELEUZE, 2011), sobre a imagem-movimento do cinema (DELEUZE, 1986), sobre o tempo e o acontecimento (DELEUZE apud PELBART, 2004); a noção de “instante do ato” (CLARK, 1980).