Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Brito, Eduardo Neves Rocha de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22620
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Resumo: |
Esta dissertação parte de uma etnografia de atividades científicas na transposição do Rio São Francisco. Para tanto, baseia-se em desdobramentos teórico-metodológicos advindos Teoria Ator-Rede de Bruno Latour; perspectiva engajada no entendimento e problematização da Ciência, Estado e agências não-humanas. Os dados apresentados num primeiro momento são produtos de análise de documentos de governo, processos jurídicos, relatórios técnicos e etc., para fins de compreensão dos lugares que as controvérsias científicas ocupam junto dos conflitos jurídico-normativos que outorgam as obras da transposição. No segundo momento, são dados construídos por trabalho de campo junto dos cientistas que resgatam e monitoram as plantas da caatinga degradada pela transposição. Já que a imersão nos documentos possibilita acompanhar uma rede sociotécnica onde ciência é historicamente vinculada à política por responderem objetivamente a uma demanda desenvolvimentista, o trabalho de campo mostra as práticas que possibilitam ver como a ciência é uma “política em ação”. Estas duas posturas metodológicas são necessárias para compreender que tipo de conhecimentos, agentes, discursos e ideais são mobilizados a fim de que as plantas da caatinga dialoguem com as políticas estatais e legitimem, assim, uma intervenção que muda parte do curso das águas do maior rio brasileiro. A ideia é mostrar, portanto, como a produção científica inscreve a caatinga sob aspectos reconhecíveis pelo Estado e como acompanhar essa inscrição permite clarear uma forma específica de “gestão da natureza”. |