Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Barreto, Antonio Valter Santos |
Orientador(a): |
Araújo, Humberto Hermenegildo de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26921
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Resumo: |
A presente tese elege como objeto de investigação os textos literários publicados no jornal Diário da Tarde de Ilhéus, nos anos de 1929, 1931, 1933, 1935 e como estes, a um só tempo, constroem e representam a memória da sociedade de Ilhéus e região do cacau, que compreende o sul e parte do extremo sul do Estado da Bahia, no campo da literatura, da religião, da história e das memórias. O jornal pode ser visto como um lugar ou arquivo de memória, pois em suas publicações é possível interpretar fatos e acontecimentos da primeira metade do século XX, sejam eles literários, religiosos ou culturais, uma vez que o suporte jornalístico também pode ser visto como um guardião de fatos e acontecimentos, ou seja, apresenta e representa, ao mesmo tempo, uma memória guardada, arquivada, sacralizada em seus vestígios. Sendo a memória aquela que guarda, arquiva e representa fatos e acontecimentos de épocas passadas, ela está aberta à dialética da lembrança e do esquecimento. Para tal, os estudos sobre lembrança e esquecimento foram embasados em teóricos como Maurice Halbwchs (2006), Paolo Rossi (2010), Janice Theodoro (1998), sobre arquivo e lugar de memória partimos das concepções de Pierre Nora (1993), Foucault (2002), Elisabeth Roudinesco (2006), Derrida (2001), bem como como sobre a imprensa, o romance folhetim e o uso do pseudônimo, algo bem frequente nas notícias literárias publicadas no Diário da Tarde, em Socorro de Fátima (2007), Myrian Sepúlveda (2003) e Marlyse Meyer (1996). Os conceitos desses e de outros teóricos foram debatidos com o propósito de inserir o jornal ilheense nesse arquivo de representações e lugar de memória a serviço de uma elite, de um povo e de uma região considerada rica e lugar de coronéis, ao mesmo tempo em que mantinha considerável produção literária com publicações no suporte jornal. |