Fungos Gasteroides Basidiomycota em áreas da Amazônia Central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Souza, Thiago Accioly de
Orientador(a): Baseia, Iuri Goulart
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25314
Resumo: O Brasil detém a maior biodiversidade do planeta, sendo a Floresta Amazônica a maior floresta úmida do mundo, com alta diversidade animal, vegetal e microbiológica. O desconhecimento sobre a diversidade de fungos é preocupante, e estimativas recentes sugerem que as florestas tropicais abriguem a maioria das espécies ainda não descritas. Trabalhos pioneiros demonstraram a ocorrência de uma micobiota gasteroide muito rica e os poucos trabalhos sobre diversidade de fungos gasteroides realizados na região amazônica indicam que as estimativas de diversidade são coerentes também para esse grupo de fungos. Contudo, a rápida degradação de grandes áreas de floresta tropical pela atividade humana, torna urgente o estudo da sua diversidade como forma de orientar o desenvolvimento de pesquisas e práticas rumo à sustentabilidade. O objetivo deste trabalho foi investigar as espécies de fungos gasteroides em áreas florestais na cidade de Manaus e entornos, Amazonas, Brasil, através de estudos taxonômicos de espécimes coletados e de revisão bibliográfica. Durante parte do período chuvoso de 2013 (janeiro e fevereiro) foram realizadas incursões a campo para coleta de basidiomas nas áreas de estudo. Os basidiomas foram fotografados e posteriormente descritos e ilustrados macro- e microscopicamente. Adicionalmente às identificações, o presente estudo discute comparativamente as 17 espécies descritas, distribuídas entre os gêneros Cyathus, Geastrum, Morganella, Phallus e Mutinus sendo duas delas inéditas para a ciência (Morganella sp. nov. e Cyathus sp. nov.); quatro inéditas para o domínio amazônico (C. earlei, M. velutina, G. subiculosum e G. triplex); um novo registros para a Amazônia brasileira (M. bambusinus); e cinco novos registros para o estado do Amazonas e Amazonas Central (C. triplex, G. albonigrum, G. fimbriatum, G. hirsutum e G. schweinitzii).