Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Liliane Tereza Pessoa |
Orientador(a): |
Vasques, Márcia Severina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22123
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo compreender a construção de espaços sagrados e ritualísticos na obra O Asno de Ouro, do madaurense Apuleio (125 d.C. – 180 d.C.), refletida na maneira como o autor apresenta uma série de cultos considerados, em sua maioria, à margem da religião romana e que foram introduzidos em sua realidade. Apuleio escreveu durante a Dinastia Antonina, na época imperial, período em que uma considerável pluralidade cultural florescia no Império e ressignificava os seus costumes. O culto isíaco, o cerne desta análise, é uma importante ferramenta que demonstra tais emaranhamentos, neste caso, já aceito e inserido na religião romana durante a época imperial e tratado pelo autor de modo benfazejo. Pretende-se, portanto - à luz dos conceitos de ritual e espaço sagrado e da combinação metodológica do Estruturalismo Genético, do Lucien Goldmann e da Análise Categorial, proposta pela Laurence Bardin - apresentar o culto dedicado à deusa Ísis e a edificação de espaços sagrados isíacos, a partir da obra O Asno de Ouro, dando ênfase ao seu culto de Mistério, suas festividades e rituais, de modo a entender sua relevância para esta cultura e a intenção de Apuleio em apresentar positivamente um culto em detrimento de outros, com o nítido objetivo de realizar uma apologia à deusa nilótica. |