Resumo: |
Há mais de sete décadas, dois grupos familiares, Alves e Maia, têm ocupado, por meio de seus representantes, importantes espaços de poder no Rio Grande do Norte, com destaque especial para o plano majoritário nas últimas quatro décadas. Na Colônia, Império, ou mesmo em fases anteriores da República, nenhum outro grupo político-familiar foi tão longevo na ocupação contínua de espaços de poder em solo potiguar. À luz do realismo de Maquiavel, essa dissertação analisa quais os principais meios utilizados por essas famílias para permanecerem no poder ao longo do tempo, bem como os seus modus operandi, origens históricas e bases de formação. Além disso, procuramos identificar os instrumentos de poder que utilizam e quais as estratégias escolhidas, com destaque para a lógica da bipolaridade. Dentre os diversos instrumentos, dois deles são destacados: emendas parlamentares e financiamento de campanhas eleitorais. Os senadores José Agripino Maia e Garibaldi Alves Filho foram os escolhidos como objetos específicos de análise por serem, respectivamente, os representantes das famílias mais expressivos no período analisado. |
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