Paródia satírica e crítica midiática nas notícias fictícias do site Sensacionalista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rocha, Arthur de Oliveira
Orientador(a): Veloso, Maria do Socorro Furtado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23724
Resumo: Este trabalho investiga a paródia satírica ao jornalismo produzida pelo site de humor Sensacionalista, e como esse veículo de mídia paródico desenvolve, de maneira cômica, críticas à mídia. A paródia satírica promovida por sites de notícias fictícias, como o Sensacionalista, subverte valores e dogmas do jornalismo. Nesse movimento, os veículos paródicos questionam o trabalho da mídia, a atuação de seus profissionais, seus produtos, processos, lógicas e rotinas. O conteúdo crítico disseminado comicamente promove, ainda que de forma momentânea, reflexões críticas no leitor. As desnotícias funcionam, então, dentro do sistema social crítico-interpretativo, proposto por Braga (2006), como uma alternativa às críticas de mídia mais elaboradas, aprofundadas, sérias e desenvolvidas por especialistas em crítica para um público de iniciados. O embasamento teórico inclui estudos sobre humor, comicidade e riso de Bergson, Propp, Alberti, Minois e Bakhtin; sobre notícias fictícias e paródia jornalística de Oliveira, Gerson e Dornelles, Silveira, Barbosa de Sousa e Santiago, Figueira e Santos; e sobre crítica midiática de Dines, Traquina, Bertrand, Marcondes Filho, Braga, Motta, Hamilton, Silva e Paulino, Loures e Christofoletti. Adota-se como metodologia a análise de conteúdo, proposta por Bardin (2008), aplicada a um corpus de 101 publicações com conteúdo crítico acerca da mídia, num recorte de oito meses (1º de janeiro de 2016 a 31 de agosto de 2016).