Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Girardi, Fabíola Fontenele |
Orientador(a): |
Cabral Neto, Antônio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/30130
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Resumo: |
A presente pesquisa versa sobre a eleição para diretores das unidades escolares da Rede Municipal de Ensino de Natal/RN, cujo processo vem ocorrendo ininterruptamente desde 1987. Natal foi um dos primeiros municípios no Brasil a implementar a eleição direta para diretor escolar e a estabelecer a gestão democrática de forma institucional em sua rede de ensino, antes da Constituição Federal de 1988, e a aprovar Lei específica municipal de Gestão Democrática (2008 e 2015). Busca compreender e analisar o processo de construção e de implementação da eleição para a escolha de diretor na Rede Municipal de Ensino em Natal/RN, situando-o historicamente no contexto local e nacional. Para tanto, apresenta como base epistemológica o materialismo histórico-dialético e como procedimentos técnicos a análise documental e entrevistas semiestruturadas realizadas com sujeitos históricos que viveram, de forma direta ou indireta, a eleição para diretor de escola nas unidades de ensino municipal em Natal/RN. Nesse percurso, a pesquisa reconstituiu a trajetória histórica, os anseios e a concretização de práticas sob a luz de documentos e dos entrevistados. Ainda, considerou que a permanência resulta de um processo histórico pautado pela contradição inerente ao poder político no país. Estabelece uma relação direta entre a eleição e a materialização da gestão democrática, em que estas se compõem historicamente e se constituem na condução da experiência democrática. As unidades de ensino se revelam como resistência e reprodutoras de uma prática construída historicamente no Brasil nos espaços democráticos. Apesar de enfrentar múltiplos problemas e conflitos, a sua permanência é uma luta que se faz necessária, uma vez que, sem ela, deixa-se margem a perdas de espaços para o diálogo, importante em um país ainda em processo de aprendizagem democrática. |