Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Leonardo Cruz de |
Orientador(a): |
Lopes, Priscila Fabiana Macedo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57217
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Resumo: |
Acredita-se que a redistribuição dos estoques de peixes induzida pelas mudanças climáticas tenha implicações globais para a pesca marinha. Por exemplo, espera-se que o potencial de captura de peixes aumente em latitudes mais elevadas, ao mesmo tempo em que deve diminuir em regiões tropicais. No entanto, ainda não se sabe como diferentes países e apetrechos de pesca responderão e se serão capazes de redistribuir suas capturas espacialmente em resposta a essas mudanças. Aqui, modelamos a distribuição da pesca e projetamos sua ocorrência globalmente, abrangendo 82 países e 13 apetrechos de pesca para o ano de 2100, sob dois cenários climáticos: níveis baixos e altos de emissões de gases de efeito estufa. Os resultados sugerem um aumento significativo na ocorrência de pesca nos polos, enquanto regiões tropicais vulneráveis dependentes da pesca, como o Indo-Pacífico e a África Ocidental, devem experimentar declínios significativos. Também demonstramos que os países que já se envolvem na pesca polar provavelmente serão os principais beneficiários destes novos e favoráveis locais de pesca. Estes países estarão entres os poucos a se beneficiar no futuro dos efeitos das mudanças climáticas na pesca. O tipo de equipamento de pesca desempenhou um papel significativo na forma como as pescarias respondem às mudanças climáticas, em que nações da Ásia Oriental e do Pacífico, com frotas compostas predominantemente por espinheis de deriva devem sofrer impactos negativos, enquanto os países europeus equipados com arrastos e outros apetrechos polares devem se beneficiar. Nossos resultados enfatizam a importância de priorizar o cenário de baixas emissões como forma de reduzir as crescentes disparidades no futuro da pesca marinha, dado que as mudanças na ocorrência de pescarias foram mais que o dobro no cenário de altas emissões. |