A percepção dos servidores técnico-administrativos sobre justiça organizacional e intenção de rotatividade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Carvalho, Marcella Leandro da Silva de
Orientador(a): Abreu, Cynara Carvalho de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE PROCESSOS INSTITUCIONAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26733
Resumo: O mundo organizacional está cada vez mais exigente, principalmente em decorrência de um cenário dinâmico e competitivo. Desse modo, as empresas públicas precisam estar preparadas para atender às necessidades de mudanças constantes e, para isso, demandam que os seus servidores estejam engajados nesse processo de transição. Considerando que as pessoas são importantes para o funcionamento organizacional, os gestores precisam criar mecanismos que viabilizem a permanência dos profissionais nas instituições, bem como verificar se os indivíduos percebem como justos a distribuição de recursos e os procedimentos adotados para seleção de critérios dessas distribuições dentro da organização, uma vez que a justiça é apontada como um fenômeno psicossocial e perpassa tanto na vida social como organizacional do indivíduo. Portanto, inserido nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo descrever em que medida a percepção de justiça organizacional (distributiva e de procedimentos) se relaciona com a intenção de rotatividade dos servidores técnicoadministrativos, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Para isso, foi realizado um estudo de natureza aplicada, de caráter exploratório e descritivo, sendo os seus resultados apresentados sob a forma quantitativa, a partir da utilização de questionário, cujos instrumentos já foram validados, a saber: Escala de Percepção de Justiça distributiva (SIQUEIRA et al., 1996), Escala de Percepção de Justiça de Procedimentos (GOMIDE JUNIOR; LIMA; FARIA NETO, 1996) e Escala de Intenção de Rotatividade (SIQUEIRA et al., 1997), que visou verificar as medidas de percepção de justiça organizacional, nas dimensões distributiva e de procedimentos, além de investigar a intenção de rotatividade. Por fim, como resultado da coleta de dados, observou-se que, na sua totalidade, houve certa indiferença ou desconfiança dos servidores técnico-administrativos, naquele momento, acerca de recompensas justas ofertadas pela instituição e das condições ou procedimentos justos existentes na organização. Já para a intenção de rotatividade, a maioria dos participantes alegou não ter intenção de sair da UFRN. Contudo, ao realizarmos as correlações entre grupos específicos, de alta e baixa intenção de rotatividade com os dois aspectos da percepção de justiça organizacional (distributiva e de procedimentos), constatou-se que essas relações são inversamente proporcionais, ou seja, quanto maior a percepção de justiça organizacional, menor será a intenção de rotatividade, podendo a anterior ser considerada preditora desta última.