Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pires, Hévila de Figueiredo |
Orientador(a): |
Galvão, Hebel Cavalcanti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50912
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Resumo: |
Introdução: O ameloblastoma é uma neoplasia odontogênica benigna, que apresenta altas taxas de recorrência pós-operatória. Diversos estudos mostram a relação entre as características clínico-patológicas e as modalidades de tratamento na recorrência do ameloblastoma. Os mecanismos moleculares envolvidos com a etiopatogenia deste tumor são pouco conhecidos, e apesar de alterações no Sistema Mismatch favorecerem o desenvolvimento de diferentes neoplasias humanas, a importância destes no desenvolvimento do ameloblastoma ainda permanece pouco compreendido. Objetivo: Identificar os fatores clínico-patológicos associados à recorrência do ameloblastoma, bem como investigar o papel da imunoexpressão das proteínas hMLH1, hMSH2 e Ki-67 na recidiva desses tumores odontogênicos. Metodologia: Tratou-se de um estudo descritivo, transversal e restrospectivo, com uma amostra constituída por 22 casos de ameloblastomas recidivantes e 22 casos não-recidivantes. A análise imunoistoquímica foi realizada de forma quantitativa, considerando a localização celular (nuclear) das proteínas estudadas. O teste de McNemar foi utilizado para comparar as variáveis entre lesões da 1ª biópsia e recorrentes de AMB. A sobrevida livre de recorrência foi analisada pelo método de Kaplan-Meier e as funções de sobrevida foram comparadas de acordo com as variáveis pelo teste log-rank. Resultados: O gênero mais acometido foi o feminino (n=24; 54,5%), com média de idade de acometimento de 39,1 ± 19,8 anos, sendo 45,5% (n=20) leucodermas. A região posterior de mandíbula foi a mais frequente no grupo recidivante (n=18, 81,8%) e também para os casos que não apresentaram recidivas (n=16, 72,8%). O tempo livre de recorrência foi de 50,0 (34,5 – 63,6) meses. Foram fatores significativamente associadas à recorrência dos ameloblastomas: presença de expansão da cortical (p=0,0089), ausência de reconstrução óssea (p=0,018), tratamento conservador (p=0,021), perda de imunoexpressão de hMSH2 (p=0,006) e hMLH1 (p=0,038) e forte imunoexpressão de Ki-67 (p=0,029). Conclusão: Baseado nos achados desta pesquisa, aspecto radiográfico, modalidade do tratamento e imunoexpressão de proteínas do Sistema Mismatch e Ki-67 podem ser utilizados como indicadores para a recorrência em ameloblastomas. |