Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Balbinotti, Raul Angelo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5147/tde-21062007-105133/
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Resumo: |
Pólipos adenomatosos colorretais são conhecidos como lesões pré-malignas. Mutações germinativas nas enzimas de reparo (MMR) hMLH1, hMSH2 e hMSH6 são causas reconhecidas de câncer colorretal hereditário não polipóide, induzindo um fenótipo mutante caracterizado por instabilidade de microssatélite (MSI). A MSI também é detectada em cânceres colorretais esporádicos. O Cox-2 é uma enzima induzível que regula a síntese de prostaglandina, sendo fortemente manifestada em locais de inflamação, pólipos adenomatosos colorretais e câncer. Objetivos: Avaliar a imunoexpressão do hMLH1, hMSH2 e Cox-2 em pólipos ressecados através da colonoscopia e associar às características clínico-patológicas (idade, sexo, localização, tamanho, histologia e grau de displasia). Métodos: 138 pacientes com pólipos colônicos, 6 com mucosa colônica normal e 23 pacientes com adenocarcinoma colorretal foram incluídos no estudo. Nenhum paciente apresentava histórico familiar de câncer colorretal. Cento e sessenta e sete amostras foram coletadas e imunocoradas para hMLH1, hMSH2 e Cox-2, usando a técnica ABC-imunohistoquímica e amplificação por tiramida biotinilada. Resultados: A média de idade foi 60,2 + 13,8 (variando de 21 a 90 anos de idade) sendo 77 homens (55,8%) e 61 mulheres (44,2%). Adenomas tubulares estavam presentes em 81,4%, tubulo-viloso em 15,9%, serrilhados em 1,8% e vilosos em 0,9%. A maioria dos adenomas localizava-se na região retossigmoideana (63,5%), seguido pelo ascendente em 14,2%, descendente em 8,2%, ceco em 7,5% e o transverso em 6,7%. Displasia de alto grau foi detectada em 46 (40,4%) e de baixo grau em 68 (59,6%) dos adenomas. Perda de imunoexpressão hMLH1 e hMLH2 foi observada em 20% e 15,5% dos adenomas, respectivamente. O Cox-2 foi positivo em 9% dos adenomas e em 40% dos adenocarcinomas. Além disso, a imunoexpressão Cox-2 foi associada à multiplicidade de adenomas no mesmo paciente (p=0,001). Não houve associação entre a imunoexpressão de marcadores e o sexo, idade, localização, tamanho, histologia ou grau de displasia. Conclusões: 1. A perda de imunoexpressão hMLH1 e hMLH2 em adenomas é relativamente freqüente em pacientes sem histórico familiar de câncer colorretal; 2. O Cox-2 é fortemente manifestado em pólipos adenomatosos e adenocarcinomas colorrretais sendo que sua positividade em adenomas pode indicar um risco maior de lesões múltiplas. |