Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Eduardo de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23006
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Resumo: |
O manejo florestal sustentável na Caatinga é de grande importância, sobretudo para atender à principal demanda de insumos energéticos utilizados na região Nordeste. Porém, há poucos estudos para subsidiar o planejamento e o dimensionamento técnico e econômico das atividades de exploração de lenha na Caatinga. Neste contexto, este trabalho objetivou analisar e estimar os custos de dois sistemas de exploração de lenha, um manual (com machado e foice) localizada no município de João Câmara, Região Agreste e outro semimecanizado (com motosserra), localizada no município de Santa Cruz, Região Agreste, ambos no Estado do Rio grande do Norte, onde as áreas estavam submetidas ao Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS). A coleta de dados foi realizada por meio de observações e cronometragem das atividades operacionais (estudo de tempos e movimentos). Foram consideradas como trabalho efetivo as seguintes atividades: corte das árvores (derrubada e traçamento), emetramento da lenha, organização da lenha, abertura de boca de rodagem e carregamento. Em média, a jornada total de trabalho foi de 10,17 horas no sistema manual, com eficiência operacional de 60,5%, e de 7,22 horas no sistema semimecanizado, com eficiência operacional de 67,2%. A produtividade média foi maior no sistema semimecanizado, 6,4 st/homem.dia, ou o equivalente a 1,32 estéreos por hora efetiva (st/he). No sistema manual, foram produzidos, em média, 4,8 st/homem.dia, equivalente a 0,78 st/he. O custo do sistema de exploração manual foi de R$ 11,17/st (R$ 8,71/he) enquanto que o do sistema semimecanizado foi de R$ 14,44/st (R$ 19,06/he). O custo de transporte referente ao sistema manual foi de R$ 5,47/st para a distância média de 75 Km. Em relação ao sistema semimecanizado, o custo de transporte foi menor (R$ 2,54/st) devido à menor distância transportada (20 Km). A exploração foi o componente de maior incidência sobre o custo total da lenha, 66% no sistema manual e 83% no sistema semimecanizado. |